Foi numa sexta-feira, como hoje, há
mais de dois mil anos, que Jesus deu Sua vida para me salvar. Fico a pensar no sacrifício
de Cristo em contraste com meu modo de agir. Ele nada fez de errado, mesmo
assim foi condenado à morte, aliás, a pior das mortes, numa cruz. Eu nada fiz para
merecer viver, pelo contrário, tantas são as vezes que “prego” a Jesus numa
cruz através de minhas atitudes. Eu merecia morrer por conta disso, mas por
amor Ele me substitui.
Meditando no que aconteceu ao meu
Salvador naquele dia, concluo: os meus pecados são espinhos para a cabeça de
Cristo, são cravos para Suas mãos e pés, é a lança que lhe fere constantemente.
Sim, foi por meus pecados e em meu lugar
que Jesus sofreu e morreu.
No entanto, Sua morte não
resultou em derrota, mas em vitória. Ele morreu, mas voltou a viver. Ele tem
poder sobre a morte e o inferno, sobre o pecado e Satanás, seus poderosos
inimigos. Jesus completou sua missão com sucesso, a batalha foi vencida. Assim sendo,
pela expressão de amor de Cristo para comigo, entendo que sou uma aquisição do
Seu sangue, sou uma obra de valor de Sua graça. Só me resta agradecer ao Senhor
por tal sacrifício de amor, por derramar Seu precioso sangue lá na cruz em meu lugar.
Parafraseando o conhecido texto
de Isaías 53, digo: “Ele levou sobre si
as minhas enfermidades e dores. Ele tomou sobre si as minhas transgressões. E eu
olhava para Ele, pensava que eram seus próprios pecados que o levaram para ali,
mas foi por mim que Ele morreu. Ele foi traspassado, sim, moído pelas minhas
iniquidades. Ele foi oprimido e humilhado, mas não reclamou de nada, como um
cordeiro aceitou em silêncio a morte. O castigo que Ele sofreu me traz paz; por
suas pisaduras, fui sarado”.
Reconhecendo que o que Jesus fez
por mim, decido: “vou me entregar” a Ele e aproveitar a chance que me deu, pois
quero estar com Ele no céu, afinal, sou de Jesus.
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