sexta-feira, junho 23, 2006

Apocalipse já


A revista Veja destaca na matéria de capa desta semana “Os sinais do Apocalipse”, e afirma que “já começou a catástrofe causada pelo aquecimento global, que se esperava para daqui a trinta ou quarenta anos. A ciência não sabe como reverter seus efeitos. A saída para a geração que quase destruiu a espaçonave Terra é adaptar-se a furacões, secas, inundações e incêndios florestais”. E adverte: “O tema central desta reportagem não é a previsão de mau tempo no futuro, ainda que este seja um de seus destaques. O que se lerá aqui diz respeito, sobretudo, ao impacto do aquecimento global que já se faz sentir no mundo atual e como teremos de aprender a viver com isso. A primeira coisa que precisa ser aprendida é como conviver com a fúria da natureza injuriada. De acordo com um levantamento da Organização das Nações Unidas, em 2005 ocorreram 360 desastres naturais, dos quais 259 diretamente relacionados ao aquecimento global. O aumento foi de 20% em relação ao ano anterior. No início do século XIX, de acordo com alguns historiadores, dificilmente havia mais de meia dúzia de eventos de grandes dimensões em um ano. No total, foram 168 inundações, 69 tornados e furacões e 22 secas que transformaram a vida de 154 milhões de pessoas”.

A reportagem relaciona o que chama de as “seis pragas do aquecimento”: o Ártico está derretendo, os furacões estão mais fortes, o Brasil na rota dos ciclones, o nível do mar subiu, os desertos avançam e já se contam os mortos (a Organização das Nações Unidas estima que 150 mil pessoas morrem anualmente por causa de secas, inundações e outros fatores relacionados diretamente ao aquecimento global. Em 2030, o número dobrará).

São dados alarmantes, como os mostrados a seguir, que chamam a atenção dos cientistas, mas que não surpreendem os que conhecem as profecias bíblicas. Isso, sem sombra de dúvida, evidencia que a volta de Jesus se aproxima e que devemos nos preparar para esse evento muito mais do que para as conseqüências do desastre ambiental.

** Números que assustam

§ A escassez de água potável já atinge 2 bilhões de pessoas. Nesse ritmo, dentro de 25 anos serão 4 bilhões.
§ A água contaminada pelo descaso ambiental mata 2,2 milhões de pessoas por ano.
§ 3 milhões de mortes são causadas anualmente pela poluição do ar.
§ As emissões de carbono, o principal poluidor do ar, aumentaram 10% desde 1991.
§ 2,4% das florestas foram destruídas nos anos 90, uma área equivalente ao território de Mato Grosso.
§ 30 bilhões de toneladas de lixo são despejadas anualmente no meio ambiente.
§ 140 espécies de plantas e animais estão se tornando extintas por dia.

O que os Estados Unidos gastam na manutenção de seu arsenal nuclear (4,5 bilhões de dólares por ano), daria para salvar da morte por malária 600 mil crianças e prover vacinas contra sarampo suficientes para salvar mais de 500 mil crianças a cada ano.


** O mundo está pregando

No mês de outubro de 2005, três importantes revistas do Brasil – Veja, Superinteressante e Scientific American – estamparam em suas capas títulos que eram mais comumente vistos em publicações como a extinta Sinais dos Tempos.

A Veja e a Scientific American deram manchetes quase idênticas: “A Terra no Limite” e “O Planeta no Limite”, respectivamente. A Super foi ainda mais longe, ao dizer que “O Fim do Mundo Começou” (informando no subtítulo que “para os cientistas, o apocalipse já começou”). Na matéria da Veja (12 de outubro) é dito que “todas as grandes geleiras do planeta vêm diminuindo, os oceanos estão se tornando mais quentes, animais mudam suas rotas migratórias, a diferença de temperatura entre dia e noite cai. Os níveis de dióxido de carbono são os mais altos dos últimos 420.000 anos [numa cronologia evolucionista, evidentemente]”.

A conclusão da Superinteressante é a seguinte: “A lógica diz que deve haver algo de errado quando tanta coisa estranha acontece ao mesmo tempo. Veja como exemplo o furacão Catarina, que em março de 2004 atingiu a Região Sul brasileira, destruindo milhares de casas. Ele bem pode ser um fenômeno de causas naturais. Mas nunca em toda a história houve qualquer registro de furacões naquelas bandas. Não é coincidência demais que tenha acontecido justo agora?”

A Super aponta inclusive outro problema do aquecimento da Terra: a fome. Em 2000 e 2003, pela primeira vez na história recente, o mundo produziu menos grãos do que consumiu por quatro anos seguidos, tendo que apelar para os estoques. “A produção cai com o aumento da temperatura. Inevitavelmente, ela vai diminuir mais e a fome no mundo, aumentar”.

Ainda poderíamos mencionar o terrorismo que gera medo e insegurança, os acidentes freqüentes em terra, água e ar, os poderosos e mortais terremotos ocorridos em tempos recentes, que ceifaram a vida de milhares de pessoas, e muitos outros problemas que tornam profecias como as de Mateus 24:6-12; Lucas 21:25-27; II Timóteo 3:1; e outras tão atuais quanto o jornal de hoje.

Uma vez que Apocalipse afirma que “chegou, porém, a Tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o Teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a Terra” (Apoc. 11:18, ênfase acrescentada), devemos exultar e erguer a cabeça, porque a nossa redenção se aproxima (Lucas 21:28).

Quando um adventista expressa sua fé na breve volta de Jesus e enumera os sinais que apontam para o fim deste mundo, costuma ouvir respostas do tipo: “Essas coisas sempre aconteceram e o mundo ainda está aí”. Ou: “São apenas coincidências que não têm nada a ver com as profecias bíblicas”. Muito bem, mas ocorre que agora são os pesquisadores e a mídia secular que estão se unindo ao coro adventista, ainda que não tenham motivações religiosas como esses cristãos.

Portanto, creio que o momento é de parar, analisar o que está acontecendo e, claro, se preparar para a volta de Jesus que virá por fim a todas estas coisas terríveis que acontece ao planeta Terra.

terça-feira, junho 20, 2006

Um berço na cocheira


Enquanto vários países investem bilhões de dólares em tempo de Copa do Mundo, dificilmente as câmeras de TV voltarão a atenção para as mazelas de um mundo que está aí, escondido debaixo do tapete (e nos estábulos). Um submundo que existe aqui no Brasil, assim como na Etiópia (onde crianças transformaram esgoto em casa), e em quase toda parte. Uma realidade que deixa evidente a impotência (e falta de vontade) humana para resolver o problema da desigualdade, da fome e da miséria. Eis a notícia:

Aos seis meses de idade, o pequeno Gabriel Guimarães Cardoso só conhece um estábulo como casa. Ao lado dos pais, Ingrid Michele Neves Guimarães, 18 anos, e Fábio Cardoso, 25 anos, ele vive entre cavalos e galinhas, desde que nasceu.

Os três dividem há dez meses o galpão de teto de zinco e de chão batido com outras quatro pessoas, o carroceiro Reginaldo Machado de Assis, 27 anos, e um casal e a filha de quatro anos.No local, seis galinhas, arreios, uma charrete e as éguas Bragada, Baia e Serena ocupam o mesmo espaço das duas camas, do sofá e do berço de Gabriel.

Dormindo nos pelegos, Reginaldo ganhou a cama de solteiro depois que a mulher e a filha de dois anos foram morar com familiares. Ingrid e Fábio ficam na de casal. Quem não tem onde dormir, se ajeita em dois bancos de madeira forrados com dois pelegos.

- Minha família vive numa situação difícil, mas continuamos juntos - diz Ingrid. "Não temos para onde ir”.
As famílias se conheceram em um terreno invadido, em outubro de 2005. Duas semanas depois, foram despejadas do local pelo Departamento Municipal de Habitação (Demhab) de Gravataí. Sem ter para onde ir, Fábio recorreu ao proprietário da chácara onde está o estábulo, o comerciante e amigo João Carlos Dias, para ficar por uns tempos. Está lá com as outras famílias até agora.

Carpinteiro, Fábio vive de biscates. A mulher vende salgados de porta em porta. Reginaldo faz carretos de carroça. Uma vez por semana, o dono da chácara doa alimentos para as famílias.

- Hoje, não teria condições de pagar um aluguel. Não temos para onde ir - afirma, Fábio.
Ao olhar Gabriel, o carpinteiro tenta esconder a emoção. O filho foi operado de uma má formação no intestino logo ao nascer. Ficou mais de um mês hospitalizado. Para protegê-lo das moscas e dos mosquitos, que insistem em ficar no estábulo, Ingrid utiliza um mosquiteiro. Alheio à precária situação, Gabriel apenas sorri.
- Apenas agradeço por ter onde morar. Melhor do que estar ao relento - afirma Ingrid.

Nota: Só o coração mais insensível não desejaria que Cristo volte logo para acabar com tudo isso!

segunda-feira, junho 12, 2006

Dia dos Namorados


Há uma frase que diz: "O amor é a sensação mais fantástica que se pode sentir; tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Bem, neste dia especial, te convido para uma reflexão...
Aliás, leia a matéria a seguir:

Projeto Mais Vida recebe homenagem mundial


Milhões de pessoas ao redor do mundo têm participado de campanhas de doação de sangue. Essas iniciativas voluntárias têm ajudado a salvar vidas diariamente. Em reconhecimento ao esforço destes heróis anônimos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o Dia Mundial do Doador de Sangue, 14 de junho.
A primeira celebração ocorreu em 2004, na África do Sul. Neste ano, a Tailândia será o ponto central das comemorações mundiais, porque os serviços de transfusão de sangue realizados pelo Centro Nacional de Sangue daquele país são um sucesso e modelo internacional.
O Brasil receberá o reconhecimento internacional em solenidade realizada em Washington, pela realização do Projeto Mais Vida - movimento de mobilização solidária que envolveu quase 60 mil doadores voluntários em todo país, no mês de abril deste ano. A Organização Pan-Americana de Saúde, que representa a OMS nas Américas, escolheu projetos de relevância e impacto social para representar a força da ação comunitária do voluntariado. O coordenador da campanha em Brasília e região, Fernando Lopes de Melo, será o representante do Projeto Mais Vida na programação organizada pela OMS. O Projeto Mais Vida, que surgiu como iniciativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, rompeu fronteiras e conseguiu reunir milhares de doadores de sangue na América do Sul. O projeto teve lugar durante a semana da Páscoa e tem se estendido em várias regiões.
Saiba mais sobre o projeto Mais Vida, acesse www.projetomaisvida.com.br

quinta-feira, junho 08, 2006

Copa do Mundo x Fé

Durante a copa do mundo, o jogador que utilizar mensagens religiosas por baixo do uniforme e exibi-las durante as partidas, será punido pela Federação Internacional de Futebol. A decisão foi tomada por causa dos jogadores brasileiros que na conquista do pentacampeonato em 2002, utilizaram camisas com mensagens alusivas a Jesus e fizeram orações no gramado. A FIFA alega que, como o Mundial é transmitido para centenas de países de diversas culturas e religiões diferentes. Qualquer manifestação fora do contexto do futebol deve ser evitada. Os insistentes poderão ser multados em até dois mil dólares. Na última copa, realizada no Japão, já existiam as regras condenando comemorações com mensagens como "100% Jesus". Mas ninguém quis criar polêmica punindo a Seleção, que acabava de conquistar o título. Dá pra entender a posição tomada pela FIFA. Afinal, devemos respeitar os que se sentem ofendidos pela crença em Jesus. Os jogadores, especialmente os evangélicos, por sua vez querem aproveitar a oportunidade de testemunhar de Jesus para o mundo. Usando camisetas com dizeres evangélicos e fazendo orações em campo, pretendem, quem sabe, influenciar outras pessoas a sentirem a alegria de serem cristãos. Não vou entrar no mérito de quem esteja certo ou errado. Mas essa proibição me faz lembrar um homem chamado Daniel, que foi jogado em uma cova com leões por não ter cedido às pressões de esconder a sua fé numa cultura que adorava outros deuses.
Hoje as pessoas não são entregues a leões famintos; mas ainda existem muitos que não têm a liberdade de fé. No caso dos jogadores que manifestarem suas crenças em campo, pagarão multas pesadas. E de qualquer forma é assim: Crer tem um preço.

João 3:16 “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”

O próprio Deus Pagou caro por acreditar em nós. Mesmo o nome de Jesus sendo ofensivo para algumas culturas, Deus os ama assim mesmo. E no gramado da vida, eu e você não devemos esconder em quem temos crido.

Doença da Novela

Chegou uma doença nova em Portugal. Uma doença chamada pelas autoridades médicas de vírus “Morangos com Açúcar". A novidade está fazendo as crianças reclamarem de sintomas iguais aos sofridos pelos personagens de uma novela atualmente em cartaz no país. Mais de 300 crianças queixaram-se de sintomas como erupções de pele, dificuldades de respiração e tonturas em 14 escolas. Algumas escolas foram obrigadas a fechar. A epidemia surgiu alguns dias depois que "Morangos com Açúcar", uma novela popular entre os adolescentes, exibiu um episódio sobre um vírus perigoso que atacava uma escola. Autoridades médicas acreditam que muitas crianças, depois de assistirem à novela, passaram a temer que coceiras e dificuldades de respiração fossem algo grave. Outros notaram que a epidemia ocorreu na época das provas do fim do ano escolar. A epidemia está sendo chamada de o fenômeno da imitação. Os médicos acham muito curioso que a enfermidade ataque somente crianças que freqüentam escolas e assistem a novela.

Esse fato, que parece engraçado é ao mesmo tempo preocupante. Quais são as influencias que estão predominando sobre as crianças e jovens? Estamos cuidando das emoções deles? Pense comigo: Se nos adultos, as emoções produzem determinados choques, na criança, essas perturbações assumem caráter muito mais sério. Você sabe, por exemplo, que o tempo passado em frente à televisão é subtraído de muitas atividades importantes, como a leitura, a interação com a família e o desenvolvimento social. Não vamos entrar em detalhes, mas o problema é que a criança não faz muita diferença entre a fantasia apresentada na televisão e a realidade. Pensando nisso acho oportuno compartilhar com você uma regra que o salmista Davi ensina para os adultos, mas que podemos e devemos, desde cedo, ensinar aos pequenos.

Ø Salmos 101:3 diz: “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos...”
Coisa injusta é tudo que enfraquece os valores humanos, diminui a sensibilidade e desequilibra as emoções. A novela portuguesa pode não ser má – não assisti – mas o que está acontecendo com as crianças de Portugal, nos dá um bom exemplo de que as influências exteriores são fortes e chegam a ser nocivas. Deus quer que nossos olhos contemplem o bem. Deus deseja que Seus filhos sejam protegidos do mal e do exagero da fantasia moderna.