quinta-feira, julho 23, 2009

O fim de um estado laico

Tramita na Câmara dos Deputados um acordo entre o Brasil e a Santa Sé, órgão máximo da Igreja Católica. Este acordo, chamado de Concordata, institui diversos privilégios para a Igreja Católica. Opa! Apenas para a Igreja Católica? Sim, isso mesmo, apenas para a Igreja Católica. Antes de entrarmos em maiores questões, vamos lembrar o parágrafo primeiro do artigo 19 da nossa constituição: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;”
Assim sendo, chegamos à primeira e óbvia conclusão: O acordo é inconstitucional. Agora, podemos e devemos analisar outros pontos: O presidente Lula assinou este acordo, com o Papa Bento XVI, no final do ano passado, e curiosamente às escondidas. Não comunicou nem o Legislativo. Por quê?
Saiba mais sobre este importante assunto. Clique aqui.

Obama deseja relação forte entre EUA e Vaticano

O presidente norte-americano Barack Obama reuniu-se hoje com o Papa Bento XVI pela primeira vez desde que foi eleito. Obama deseja uma “ligação forte” entre o Vaticano e os Estados Unidos, segundo informa o site Última Hora. Ao término da audiência, o papa presentearia Obama com uma cópia assinada da última encíclica, "Caritas in Veritate", e com um mosaico da Praça de São Pedro e da basílica vaticana. Já Obama doaria ao pontífice uma estola de São João Nepomuceno Neumann, padroeiro das crianças doentes e dos imigrantes, conforme informações do portal G1. O site informa ainda que "a Casa Branca não confirmou o teor da conversa, que durou 40 minutos", e que Obama disse ao papa: "Santidade, é uma honra para mim estar aqui."

Nota: O que Obama deseja já está escrito há quase dois mil anos em Apocalipse 13...[MB]

Membros da UE querem consagrar o domingo

O Secretariado da Comissão das Conferências Episcopais da União Européia (Comece), as Igrejas Alemãs protestantes e a Igreja da Inglaterra saudaram a iniciativa de vários membros do Parlamento Europeu, que solicitam o pronunciamento dos restantes membros sobre a declaração escrita acerca da “proteção do Domingo livre como pilar essencial do Modelo Social Europeu e como parte da herança cultural da Europa”.