quinta-feira, maio 27, 2010

"Fim de semana com Deus" mobiliza 500 jovens em Alvorada

A iniciativa partiu da ideia de que não basta apenas se envolver, é preciso comprometimento com Deus. O evento foi marcado por momentos espirituais e por ações práticas nas ruas da cidade. Na praça central de Alvorada, o grupo entregou revistas sobre esperança e distribuiu abraços grátis.

Um final de semana dedicado à consagração e ao trabalho de levar esperança. Mais de 500 pessoas participaram entre os dias 21 e 23 de maio do programa "Geração Esperança: Você é envolvido ou comprometido?", realizado em Alvorada (RS). A iniciativa partiu da ideia de que não basta apenas se envolver, é preciso comprometimento com Deus. O evento foi marcado por momentos espirituais e por ações práticas nas ruas da cidade. Na praça central de Alvorada, o grupo entregou revistas sobre esperança e distribuiu abraços grátis.

Foi um momento de aprender e de colocar em prática. Com a disposição de fazer a diferença na vida de outras pessoas, um grupo de 30 jovens foi ao centro de Alvorada no domingo à tarde a fim de levar esperança à comunidade. Em três pontos distintos, eles exibiram faixas com mensagens de esperança, distribuíram revistas do projeto Impacto Esperança e também "abraços grátis", junto com folhetos e adesivos com a marca "geração esperança". No final da ação, na praça central, junto ao monumento Pedras da Lei, os jovens testemunharam publicamente sobre sua fé.

O final de semana foi marcado também por cerimônias especiais. Mediante o ato de "Admissão de Lenço", oito novos Aventureiros passaram a fazer parte do Clube Querubim. Outros pontos altos foram as cerimônias de Santa Ceia e de batismo. Na ocasião, dois jovens demonstraram publicamente a entrega de suas vidas a Deus.

O coordenador regional dos jovens, Ronaldo dos Santos, explicou que o objetivo da ação foi provar às pessoas que ainda é possível viver uma vida de esperança. "As pessoas precisam conhecer Jesus e saber que Ele é a solução para os problemas, nEle encontramos esperança de um mundo melhor", enfatizou. Josemar Garcia, um dos líderes da igreja local, parabenizou a direção jovem pela realização do evento. "Parabéns a toda equipe do Ministério Jovem pela programação de qualidade, o que proporcionou que a igreja como um todo se consagrasse a Deus", concluiu.

Entre os convidados especiais do evento, estiveram os pastores Elton Bravo, líder do departamento de jovens da Associação Central Sul-Riograndense (ACSR), e Arlei Comin, líder do departamento de Publicações da mesma Associação. Também teve participação especial o Coral Jovem de Alvorada.

quarta-feira, maio 26, 2010

Só assim eles chegam perto do céu

Esse é o título da nota sobre Valdemiro Santiago publicada na seção “Radar” da revista Veja desta semana. Eis o texto: “Valdemiro Santiago, chefe da Igreja Mundial do Poder de Deus, está negociando a compra de um jato bimotor Global Express, de 48 milhões de dólares – igualzinho ao que o seu atual concorrente e antigo chefe Edir Macedo possui. Santiago já é dono de um jatinho e um helicóptero, comprados há menos de um ano.”

Veja esqueceu de mencionar outros dois “pastores alados”: Silas Malafaia, da Assembleia de Deus (comprou jato de 12 milhões de dólares), e R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça (jato de 5 milhões de dólares). Pelo visto, esses homens não estão preocupados com os suados recursos que seus seguidores lhes confiam, nem com a opinião pública e com o descrédito que trazem sobre o cristianismo. Nos tempos de Jesus, os nobres e altos funcionários é que andavam de carruagem. O Mestre e Seus discípulos percorriam a pé as distâncias da Palestina, e assim podiam encontrar as pessoas. Não faria mal algum Santiago, Malafaia, Macedo e Soares viajarem em voos comerciais ou mesmo de ônibus. Assim poderiam falar às “ovelhas perdidas” e não apenas aos seus respectivos e cativos rebanhos.

Seria bom que esses “pastores” dessem ouvidos a declarações como esta, de Mahatma Ghandi: “Eu seria cristão, se não fossem os cristãos.” Ou a esta, do famoso escritor Arthur Clarke: “Basta olhar tudo o que foi feito em seu [do Cristianismo] nome nos últimos milênios para perceber que o Cristianismo poderia ter sido a melhor das religiões, mas nunca foi praticado direito” (Folha de S. Paulo, 22 de agosto de 1997).[MB]


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sábado, maio 08, 2010

Peça depois

Perdi o voo e lá estava eu inconformada por ter que esperar quatro horas pela próxima partida para Campo Grande. Aeroporto em São Paulo é sempre um acontecimento e lá estava um time de futebol e todos rodeando o tal "imperador" Adriano, que só conheço pelos escândalos envolvendo bebida. Desculpe a ignorância, nem ao certo sei qual o time do jogador famoso, mas a camisa era vermelha.

Procuro um lugarzinho para me esconder do burburinho de fãs e fotógrafos, amadores ou não, e acho um onde poderia conectar meu computador. Com fome, chamo a atendente e lhe faço o pedido, para não ter que me levantar e perder a cobiçada e escassa tomada, e ela explica que não pode trazer o pedido porque as regras dizem que só deve ser feito e pago no balcão. Olhei fazendo um bico, ao que a jovem me deu as costas e outra colega se aproximou:

- O pedido deve ser feito e retirado no balcão, mas estou vendo você ocupada aí, vou abrir uma exceção. Diga-me o que quer e eu pego, pago e trago aqui pra você! - disse sorrindo.

Entreguei o dinheiro, fiz meu pedido e me coloquei a pensar enquanto a "aprendiz" - como estava em seu crachá - se afastava com meu dinheiro em mãos. Fiquei imaginando o que diferencia uma pessoa no mercado de trabalho e quais as circunstâncias que fazem um mais especial que o outro. Aquela jovem ainda nem devia ter chegado à maioridade e sua prestatividade seguida de um sincero sorriso me acolheu e desfez um pouco da minha cara feia por ter que esperar no aeroporto.

Ela voltou com o suco e o troco, e eu elogiei seu serviço. Disse que pessoas assim iam longe e que ela merecia um elogio do superior. Então, envergonhada, ela me pediu:

- Desculpe o incômodo, mas se a senhora não se importar, poderia mandar um e-mail dizendo isso para minha empresa?

Claro! Aí mesmo é que gostei da garota, pedi seu nome e o e-mail da firma terceirizada e escrevi um elogioso recado ao chefe dela que, provavelmente, nem a conhecia. A empresa retornou agradecendo e prometendo transferir os louros à garota e eu fiquei feliz de ter participado daquele momento. Não sei se a reconheceria caso visse de novo. Tomara que seus superiores também tenham reconhecido a presteza e senso de oportunidade da garota, que não hesitou ao perceber um cliente necessitado e menos ainda ao detectar a chance de ser bem-vista pelos chefes.

Algumas pessoas amargam a alma em seus trabalhos, xingando secretamente ou não seus superiores, esperando promoções que nunca chegam e elogios que se notem. Todavia, o que fazem para merecer isso? Estresse e ansiedade no ambiente de trabalho prejudicam e muito a saúde, aumentam a pressão arterial, disparam o gatilho para doenças estomacais, como gastrite, aumentam a enxaqueca e ajudam a proliferar a depressão. Contudo, a chave para melhorar o equilíbrio entre vida e tarefas é reconhecer que a atitude numa e noutra é fundamental. Ir além, mostrar seu trabalho e não ficar tomando veneno esperando que o outro morra.

Conheço amigos que vivem a criticar seus chefes e seus baixos salários, sonhando com o reconhecimento, mas, ao primeiro pedido para ir além, ficar um pouco mais ou doar um domingo para uma tarefa especial, recuam, julgando-se espertos por não estar no batente junto com os outros. Afirmam que a empresa não merece esses extras e não se dão conta das oportunidades que perdem de mostrar que servem para algo mais, que merecem um plus. Uma vez ouvi que você vale o quanto estão dispostos a lhe pagar. Algo como: não peça aumento ao seu chefe se ninguém ou nenhuma outra empresa está lhe oferecendo mais. Quer saber? Acredito nisso!

Pessoas como a menina do aeroporto despertam a atenção de quem quer um profissional com atitude e espírito de serviço. Não digo de escravos, que só sabem trabalhar, a despeito da vida particular, mas pessoas que em seu local de trabalho se destacam por quererem oferecer algo além do que lhe foi pedido. Fica a dica: dê primeiro, peça depois!


Por Fabiana Bertotti

SOBRE O AUTOR

Jornalista, pós-graduada em Jornalismo Áudio-Visual pela PUC-PR, atuou na Rádio Novo Tempo de Florianópolis e foi repórter e apresentadora no SBT de Santa Catarina. Atualmente exerce a função de diretora associada de comunicação de uma sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a região Sul do Paraná. Escreve para diversas editoras sobre assuntos ligados à saúde e comportamento.


Sexo. Por que não?

Como quase toda jovem cristã, ela era muito romântica e sonhava conhecer a pessoa ideal com quem se casar. Encontrou o “príncipe” e o namoro começou. Só que, com o tempo e a intimidade, os limites que haviam estabelecido começaram a ser desafiados. “A cada dia a gente falava mais sobre amor, e até sobre casamento. Era tão bom ficar com ele!”, relata a moça que prefere não ter o nome divulgado. “Mas percebemos que alguma coisa errada acontecia entre nós quando o sexo dominava nosso relacionamento. Quanto mais nos envolvíamos, mais íntimos nos tornávamos; e, mesmo assim, brigávamos muito. De qualquer maneira, estava segura de que ele era a pessoa certa para mim.”


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