sexta-feira, abril 18, 2014

Em Meu Lugar

Foi numa sexta-feira, como hoje, há mais de dois mil anos, que Jesus deu Sua vida para me salvar. Fico a pensar no sacrifício de Cristo em contraste com meu modo de agir. Ele nada fez de errado, mesmo assim foi condenado à morte, aliás, a pior das mortes, numa cruz. Eu nada fiz para merecer viver, pelo contrário, tantas são as vezes que “prego” a Jesus numa cruz através de minhas atitudes. Eu merecia morrer por conta disso, mas por amor Ele me substitui.

Meditando no que aconteceu ao meu Salvador naquele dia, concluo: os meus pecados são espinhos para a cabeça de Cristo, são cravos para Suas mãos e pés, é a lança que lhe fere constantemente. Sim, foi por meus pecados e em meu lugar que Jesus sofreu e morreu.

No entanto, Sua morte não resultou em derrota, mas em vitória. Ele morreu, mas voltou a viver. Ele tem poder sobre a morte e o inferno, sobre o pecado e Satanás, seus poderosos inimigos. Jesus completou sua missão com sucesso, a batalha foi vencida. Assim sendo, pela expressão de amor de Cristo para comigo, entendo que sou uma aquisição do Seu sangue, sou uma obra de valor de Sua graça. Só me resta agradecer ao Senhor por tal sacrifício de amor, por derramar Seu precioso sangue lá na cruz em meu lugar.

Parafraseando o conhecido texto de Isaías 53, digo: “Ele levou sobre si as minhas enfermidades e dores. Ele tomou sobre si as minhas transgressões. E eu olhava para Ele, pensava que eram seus próprios pecados que o levaram para ali, mas foi por mim que Ele morreu. Ele foi traspassado, sim, moído pelas minhas iniquidades. Ele foi oprimido e humilhado, mas não reclamou de nada, como um cordeiro aceitou em silêncio a morte. O castigo que Ele sofreu me traz paz; por suas pisaduras, fui sarado”.


Reconhecendo que o que Jesus fez por mim, decido: “vou me entregar” a Ele e aproveitar a chance que me deu, pois quero estar com Ele no céu, afinal, sou de Jesus.


segunda-feira, abril 07, 2014

Ainda é possível confiar...

Em um país onde o que vale é o 'bom jeitinho' brasileiro e levar vantagem sobre os outros nem sempre é considerado errado, Karine Peyrot, de 41 anos, de São Leopoldo, noVale do Sinos, teve uma prova de que ainda é possível confiar nas pessoas. Ela perdeu R$ 600 que seriam usados para pagar uma conta e, para sua surpresa, o boleto foi pago e, mais, entregue em mãos com os 50 centavos de troco.

– Foi Deus que colocou o Dudu (apelido de Marco Antonio da Silva) na minha vida. Se eu não pagasse aquela conta naquele dia, eu teria uma série de transtornos envolvendo outras pessoas – conta Karine, que não esconde já considerar o seu bom samaritano um amigo querido.

Modesto, Marco Antonio, no entanto, não acredita que tenha feito uma “grande coisa”. Para ele, ser honesto faz parte da educação que recebeu em casa, por isso, devolver o dinheiro foi algo normal e o mais correto a se fazer.

– Eu já perdi R$ 50 uma vez e tive que pedir emprestado para pagar a minha conta. Quando vi que aquele dinheiro era quantia para pagar o boleto, fiz o que tinha que fazer: paguei!

A história envolvendo os dois leopoldenses, que não se conheciam por detalhe, já que têm amigos em comum, aconteceu no dia 2 de abril. Marco Antonio encontrou o dinheiro enquanto esperava por um ônibus para ir ao centro da cidade comprar um celular novo. Karine passou pela parada em sua moto e foi quando deixou cair do bolso a quantia, que voou pela rua. Ela só percebeu que havia perdido o valor com a conta a pagar quando chegou na lotérica.

Desesperada, ela chorou e refez o caminho a pé diversas vezes. Sem sucesso, foi desabafar com uma amiga. Karine não contava, que, enquanto chorava, Marco Antonio tentava localiza-la.
Assim que pagou a conta e comprou o telefone, ele tirou foto do boleto e postou em uma rede social. A iniciativa deu certo e poucas horas depois ele conseguiu localizar a dona do documento, agora pago. Eu achei que aquela conta era importante para ela, por isso, achei que devia encontrá-la.

– Me sinto muito orgulhoso de ter feito a coisa certa – afirma Marco Antonio.

Agora, feliz, Karine admite que quando sua filha disse “tomara que alguém pague a conta da minha mãe”, ela não esperava que isso de fato pudesse acontecer.

– Isso é para eu ver que devo acreditar nas pessoas e ter mais atenção também – brinca.




Nota: Como seria bom se acontecesse mais desses casos diariamente. São de "Bons Samaritanos" que o mundo carece; um gesto como este é, de fato, um exemplo de honestidade. Notícias assim poderiam ser divulgadas  sempre. Não deveria causar espanto tal atitude, no entanto, no contexto atual que vivemos, isso merece destaque. O que você faria se encontrasse o referido envelope?