terça-feira, outubro 01, 2013

Bodas de Prata

Um casamento que chega aos 25 anos com tranquilidade e companheirismo tende a durar por toda a vida; mas, assim como a prata, existe o risco de manchar se não for bem cuidado. Causa admiração, cada vez mais, casais que chegam a comemorar Bodas de Prata hoje em dia.

Hoje é um dia muito especial, estou comemorando “Bodas de Prata” com Jesus. Isto mesmo, pois, há 25 anos entreguei meu coração a Cristo através do batismo. Naquela ocasião, embora ainda bem garoto, eu já entendia o suficiente para tomar tal decisão e permanecer firme. Infelizmente muitos cristãos, semelhante a alguns casais, não permanecem ao lado de Jesus por muito tempo, abandonam com facilidade, não querem ter compromisso. Ao contrário, pela graça de Deus, tenho encarado os desafios de cada dia neste grande conflito em que nos encontramos, estando ao lado do Senhor. E por sua graça quero celebrar muitas outras datas significativas.

Bodas, em latim, significa promessa. Refere-se à promessa de ficar junto para sempre, etc. Sim, com a ajuda do Pai Eterno quero cumprir minha promessa, quero ficar ao Seu lado para sempre. Aliás, quero morar eternamente com Ele lá no céu. Por conta deste relacionamento com Cristo tenho sido grandemente beneficiado e, como Davi, digo: “Se não fora o auxílio do Senhor, já a minha alma estaria na região do silêncio” (Sal. 94:17). Parafraseando, ‘se não fosse pela ajuda e misericórdia de Deus, não sei o que teria sido da minha vida se não tivesse tomado a decisão correta’.


Por fim, quero sugerir que você também experimente se relacionar com o Senhor Jesus. Ah, convém salientar, este tipo de relacionamento é permitido; entregue-se completamente a Cristo. Seja fiel a Ele, comprometa-se e receba todo o Seu amor e a certeza de que estará contigo todos os dias por onde andares. 

segunda-feira, setembro 16, 2013

Rato em garrafa de Coca-Cola deixa homem inválido

Clique neste link e assista o vídeo: http://youtu.be/9wq3kmLscSE

Nota: O que mais falta para o povo concluir que esse tipo de bebida é um veneno? (E nem precisava de ratos e corante para sê-lo.)

quinta-feira, agosto 01, 2013

Famosa atriz pornô diz ter encontrado Jesus

Considerada uma das principais estrelas da indústria pornô, a atriz Jenna Presley já participou de mais de 275 filmes pornográficos. Envolvida nesse meio, a atriz de 26 anos, cujo nome verdadeiro é Brittni Ruiz, vendeu seu corpo na prostituição, sofreu com o uso de drogas, até mesmo tentou se matar. Mas agora Ruiz entregou sua vida a Deus e afirma ter encontrado sua verdadeira vocação na vida. “Obrigada, Jesus! Eu O encontrei, estou em casa!”, declarou, anunciando ter se tornado uma cristã, nascida de novo. “Foi uma longa jornada de sete anos de pornografia, prostituição, stripping, drogas, álcool e várias tentativas de suicídio fracassadas”, completou, falando sobre sua vida passada.

A ex-atriz iniciou sua carreira aos 15 anos, como dançarina no México. Aos 18 anos, enquanto estava na faculdade, começou a atuar em filmes pornográficos, fazendo entre duas e três cenas por dia, com um pagamento de cerca de 900 dólares por cena.

Ela conta que nesse início fizeram com que ela se sentisse linda e amada, e que fez seu trabalho sem descanso, porque tinha uma aparência muito jovem. “Eu me senti tão amada naquele dia, porque fui colocada em cabelo e maquiagem. Me disseram que eu era linda. Eu estava indo para ser uma estrela”, lembra, contando ainda que os produtores chegaram a vesti-la com roupas e tranças de crianças, o que ela hoje considera um absurdo. “Parecia que eu tinha 12 anos”, lembrou, acrescentando: “É nojento como eles podem caracterizá-la como uma menina. É a perversão completa.”

De acordo com Ruiz, a indústria da pornografia começou a ter um impacto devastador sobre sua vida, fazendo com que ela, inclusive, deixasse de ser quem realmente era. “Isso me deixou me sentindo drenada. Eu estava tão robótica, eu era como uma boneca Barbie de borracha. Eu não tinha emoções. [...] Eu não era mais Brittni. Tornei-me Jenna Presley. Eu tinha um alter ego”, relata, dizendo ainda que se voltou para as drogas, como forma de aliviar sua dor interior.

Então, Brittni Ruiz passou a frequentar uma igreja em San Diego, onde conheceu um homem com quem começou a namorar. Porém, pouco tempo depois, ele foi espancado até a morte na frente dela, o que a levou novamente ao abuso de drogas. Foi quando a XXX Church, um ministério evangelístico que se concentra em ajudar as pessoas a deixar a indústria pornográfica e lutar contra vícios pornográficos, encontrou Ruiz em uma convenção pornô.

Ruiz filmou sua última cena de sexo em novembro de 2012. Ela entregou sua vida a Deus e deixou a indústria. Agora trabalha para uma empresa de limousines. “Foram sete longos anos. Eu odiava o que estava fazendo, mas me perguntava o que eu iria fazer em seguida”, contou Ruiz, que finalizou dizendo: “Eu nunca havia encontrado o amor da minha vida e fui procurá-lo em todos os lugares errados. [...]Finalmente encontrei o amor incondicional de Deus, e eu nunca vou voltar.


Nota: É interessante perceber que, por mais que a indústria pornográfica glamourize esse estilo de vida, o que se vê em seu meio são pessoas destroçadas ou “robotizadas” a ponto de nem se importar mais com a degradação (veja este outro testemunho este também). Infelizmente, quem consome pornografia, além de prejudicar a si mesmo e sua sexualidade (confira), ajuda a manter uma indústria que só cresce e deixa um rastro de destruição atrás de si. [Michelson Borges]

Os cinco pilares da nova reforma católica

Na exortação apostólica Evangelii Nuntiandi, escrita pelo papa Paulo VI, em 1975, e direcionada ao episcopado, ao clero e aos fieis de toda a Igreja, há uma chamada à reação: “Façam chegar ao homem a mensagem cristã por todos os meios que estejam ao seu alcance.” Escrita um ano após a Renovação Católica Carismática (RCC) ter passado por mudanças estruturais e de nomenclatura (os carismáticos eram conhecidos como “católicos pentecostais”), a Evangelii Nuntiandi surge em reação a uma crise institucional que começava a se fazer sentir na Igreja. No documento, os meios de comunicação e a religiosidade popular são citados como elementos a serem trabalhados, em uma estratégia de difusão do catolicismo em áreas de domínio protestante, ortodoxo, islâmico e, ao mesmo tempo, de consolidação das áreas de influência do Vaticano, a exemplo da América Latina, regiões dispersas na África e na Ásia, nas Filipinas.

Evangelii Nuntiandi surge em decorrência do Concílio Vaticano II (1962-1965), em uma reafirmação da necessidade de uma liturgia mais participativa e da ampliação do diálogo ecumênico. Com a exortação apostólica, o papa Paulo VI também chama a atenção para a responsabilidade do trabalho evangelístico-missionário. Três anos depois, a eleição de Karol Wojtyla deu início a uma nova fase na história da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). Pela primeira vez, em 460 anos, um papa não italiano assumia o domínio mundial da ICAR. Uma vez no Poder, Wojtyla passou a colocar em prática aspetos do Vaticano II e da Evangelii Nuntiandi. Por trás de sua eleição também havia uma manobra política e estratégica: é estabelecido um contrapeso ao domínio exercido pela União Soviética na Europa Oriental e da influência desta em alguns setores da Igreja, que, na América Latina, deu origem à Teologia da Libertação (TL). O ateísmo soviético e o temor de que a Igreja Ortodoxa encontrasse espaço no regime para expandir seu domínio, pesou na escolha do polonês Karol Wojtyla.

Posteriormente, com a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), João Paulo II abriu caminho para a implantação de novas dioceses em territórios de maioria ortodoxa, levando a uma reprimenda por parte do Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Russa (IOR). Em um comunicado publicado em julho de 2002, a IOR comentou a decisão do papa João Paulo II, de criar a diocese de Odessa e Simferopol, para cobertura da região sul da Ucrânia. “A Igreja Ortodoxa Russa, respeitando a necessidade dos católicos ucranianos de acompanhamento pelos seus pastores, não se manifestou contra a criação de dioceses por Roma em regiões por eles historicamente habitadas. Porém, as cátedras episcopais recentemente criadas surgem em regiões onde o número de católicos é bastante insignificante [...] Isso são provas da intenção firme do Vaticano de seguir a política de expansão missionária, inaceitável para os ortodoxos.”

O desdobramento da eleição de Wojtyla serve-nos de exemplo de como o Vaticano se articula no sentido de ampliar sua presença (e influência) em locais estratégicos. Há uma orientação política que passa pela escolha de um novo pontífice, até a beatificação e canonização de “santos”. Cada passo da Igreja é cuidadosamente estudado e tem como base dados estatísticos, influências ou adversidades locais que podem colocar em risco seus interesses. Se a eleição de Wojtyla serviu como uma espécie de contenção da URSS e da influência ortodoxa na Europa Oriental, a escolha do atual papa Francisco também foi baseada em interesses locais, estratégicos. Com a diminuição de católicos na Europa e Estados Unidos, e, mesmo com o crescimento da igreja evangélica na América do Sul (como no Brasil), a Santa Sé optou por fortalecer sua zona de influência na América Latina, a partir de um papa conservador em alguns aspectos, mas liberal em outros, como na defesa de um ministério simples, sem luxúria, na ampliação do diálogo ecumênico e na abertura da Igreja para os pobres e sofredores.

A vinda do papa Francisco ao Brasil (a primeira viagem internacional do novo pontífice) também ocorre com base em uma estratégia romana de fortalecimento de sua área de influência na América Latina, para usá-la como ponta de lança para a remodelação mundial da Igreja. O crescimento do movimento evangélico brasileiro é um dos motivos, mas não o único. A porção latina do continente americano ainda é a parte mais dinâmica do mundo para o Catolicismo Romano, respondendo por 40% do número total de católicos existentes no mundo, contra os 10% de protestantes (2/3 dos quais de orientação pentecostal). A origem latina de Francisco e sua primeira viagem ao Brasil passam uma clara mensagem de que a Igreja pretende se consolidar na região, com o intuito de lançar um projeto de fortalecimento global, universal. De forma semelhante, João Paulo II iniciou sua caminhada internacional a partir da República Dominicana e do México, em um período em que a TL surgia como uma ameaça à influência da Igreja, tendo Leonardo Boff com um dos expoentes – João Paulo II considerava a TL uma aliada do comunismo, segundo destacou a agência de notícias Reuters, em 2005.

Foi a partir do papa João Paulo II, pois, que a Igreja colocou em prática cinco principais estratégias com o objetivo de se fortalecer e conter o crescimento de outros grupos religiosos considerados (internamente) ameaças a sua hegemonia, as quais são: fortalecer a presença da ICAR entre os jovens, levando, assim, ao despertamento de novas lideranças eclesiásticas; fortalecer e ampliar o ecumenismo com o intuito de absorção do protestantismo; fortalecer e ampliar a presença da ICAR em meios de comunicação de massa; beatificar e canonizar novos santos como representantes identificadores de seus países; e desenvolver uma linguagem semelhante à usada por igrejas evangélicas, tornando sua mensagem (e liturgia) mais atraente e participativa. Com o papa Francisco, as estratégias da ICAR alcançam novos patamares de conquistas.

Jornada Mundial da Juventude

Organizada em 1984, pelo papa João Paulo II, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi criada com vistas a envolver a juventude nas atividades da Igreja, uma vez que esta possuía um aspecto arcaico, ultrapassado, resumido a um grupo de fieis da terceira idade. Atualmente, com o déficit de padres no Brasil e no mundo, a JMJ também funciona como um chamariz para a atração de novos seminaristas. O interesse pela América Latina também é uma constante na JMJ, uma vez que a segunda edição foi realizada em Buenos Aires, Argentina, três anos depois de seu lançamento, em Roma.

Ecumenismo

Começando pelo papa João XXIII que, em 1961, convocou o Concílio Vaticano II, o Ecumenismo passou a ser uma ambição e estratégia da Santa Sé, que teve maior repercussão com João Paulo II, Bento XVI e, hoje, com Francisco. A canonização de João XXIII e João Paulo II revela o interesse da Igreja de absorção do protestantismo e de outros grupos católicos cismáticos a partir do ecumenismo. No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CNIC), fundado em 1984, em Porto Alegre, e que é composto pela Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, Episcopal Anglicana e Metodista, representa parte do esforço da ICAR na absorção, ou, pelo menos, no tornar os protestantes simpáticos à Igreja Católica.

Meios de comunicação

A exortação apostólica Evangelii Nuntiandi foi um marco no sentido de que expôs o interesse da Cúria Romana no engajamento da liderança nos meios de comunicação. Embora ainda não usados pelas igrejas neopentecostais brasileiras, os meios de comunicação passariam a ser uma de suas principais bases de atração de novos fieis, tendo a Igreja Universal do Reino de Deus e Internacional da Graça de Deus como as primeiras a recorrer aos recursos audiovisuais. É somente a partir da década de 1980 que a ICAR também passaria a investir nos recursos, começando pela Canção Nova. Em 1994 é fundada a Rede Católica de Rádio (RCR), uma associação de emissoras vinculadas a organismos da Igreja. Atualmente a ICAR conta com 97 rádios, três geradoras e 13 tevês.

Canonização

Não somente a escolha de novos pontífices, mas também a beatificação e a canonização de santos segue uma orientação política. O vaticanista Ettore Masina exemplifica: “Quando o papa vai visitar um país onde nunca esteve, ou que ainda não tem um santo, a congregação agiliza o processo de um nome local”. Um dos casos mais escandalosos foi a “canonização extremamente rápida do fundador do Opus Dei, José Maria Escrivá de Balaquer, que morreu em 1975, foi beatificado em 1991 e canonizado onze anos depois, por João Paulo II”, lembra Ettore. O aumento do número de beatificações e canonizações feitas a partir de 1978 também é motivo de críticas – em apenas 26 anos de pontificado, João Paulo II beatificou 1.345 religiosos e reconheceu 483 santos, contra os 296 santos e 808 beatos levados à condição nos últimos 390 anos, a contar de 1588 quando foi criada a Congregação da Causa dos Santos (CCS), antes chamada de Ritos, e que é responsável pelo processo de identificação e reconhecimento.

Linguagem

Apoiada na Renovação Católica Carismática, a ICAR passou a utilizar uma linguagem mais próxima à utilizada por igrejas evangélicas, dando ênfase a orações, a evangelismos, ao Evangelho. A vinda do papa Francisco ao Brasil é apresentada como uma viagem “missionária”, um meio pelo o qual a Igreja se propõe a alcançar antigos e novos seguidores, fortalecer fracos e oprimidos. A liturgia também deve seguir a mesma orientação, ou seja, participativa, despojada, envolvente, alegre. A juventude é um dos principais alvos da nova campanha católica, além de tornar a absorção do protestantismo mais eficiente e rápida, via assimilação. A adaptação religiosa é um processo irreversível, mesmo que mantida a característica original da Igreja Católica.

(Johnny Bernardo, Napec)

Nota: A escolha de um jesuíta com ares de franciscano também faz parte da estratégia, uma vez que, de acordo com sua ordem, Bergoglio deve defender de forma tenaz e intransigente os interesses expansionistas da igreja que representa; e, seguindo o exemplo de quem tomou emprestado o nome (Francisco), ele se apresentará (como tem feito) como a nova cara da Igreja, a “encarnação” da bondade e da simplicidade que cativam. 
Quem sabe você goste de:

quinta-feira, julho 11, 2013

Servidores de escola adventista comovem pais de alunos ao pedirem agasalhos, vestidos como pessoas carentes

AÇÃO ARRECADOU AGASALHOS PARA FAMÍLIAS DO MUNICÍPIO


No mês de junho, a Escola Adventista de Caxias do Sul (EACS) realizou uma Campanha de Agasalho. Os alunos trouxeram roupas, cobertores e calçados, os quais foram destinados para atender algumas famílias carentes do município. O tema "Caxias mais quente com o abraço da gente" motivou estudantes e familiares a participarem da campanha, cujas doações totalizaram mais de 1800 peças.

Durante a campanha uma ação chamou a atenção da comunidade escolar. Vestidos de mendigos, alguns professores e funcionários da instituição, abordaram pais dos alunos e quem passava pela frente da escola, pedindo colaborações e entregando um folder alusivo ao projeto.
Usando a frase "eu poderia estar roubando, mas estou pedindo sua ajuda para a campanha do agasalho promovido pela escola adventista", os então ?mendigos? causaram impacto nos pais. A iniciativa, promovida pelo diretor da escola, Ronaldo Santos, teve relevância por aproximar funcionários da realidade carente. "Não basta apenas falarmos em ajudar o próximo, precisamos sentir o que eles sentem, até para que possamos valorizar aquilo que temos", ressalta Santos.

Saiba mais em: www.facebook.com/eacs.2013 

domingo, junho 23, 2013

Considerações sobre as Manifestações Populares

Ao acompanhar durante os últimos dias os momentos delicados e complexos que o Brasil vive com a onda de manifestações que percorrem todo o país, fico a considerar o que motiva tais ações. De fato, muitas coisas precisam mudar em nosso país, todos querem o melhor. O mundo em que vivemos, lamentavelmente, tem ido de mal a pior. O que levou milhares de pessoas às ruas participar dos protestos foi o desejo de lutar contra a injustiça vista por todos os lados. 


Porém, algumas afirmações que ouvi me incomodaram, por exemplo: “entre os manifestantes, há uma minoria que está vandalizando”. Sim, trata-se de uma minoria, mas que causa grande prejuízo e desconforto à população, cujo preço será pago pela mesma. Portanto, considero uma atitude intolerável. Assisti uma reportagem na TV cuja cena era de vandalismo e, na sequencia, um grupo de jovens cantava: “...Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra...”, trecho do hino do Estado do Rio Grande do Sul, e mais cenas de violência entre manifestantes e policiais. Não, desculpem-me, que tais atos não sejam modelo para outros.


Entre muitos atos pacíficos, manifestantes de várias cidades cobram uma postura melhor das autoridades. Como cristão opto por não participar de tais manifestações, mas respeito a todos que se envolvem. Aliás, já saí às ruas também para chamar a atenção da sociedade para o bem. Acredito que a Bíblia é a nossa guia segura sempre. O que vejo ocorrendo pelo Brasil está de acordo com a Palavra de Deus conforme os seguintes textos do livro de Provérbios: "Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas, quando os maus dominam, o povo reclama” (Prov. 29:2). E também: "Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça" (29:4).

Mas a boa notícia é que todos os que aceitam a Jesus como Seu Salvador poderão estar com ele num mundo melhor, se tão somente agirem conforme Sua vontade. Lute pelos seus ideais, mas não esqueça: estamos aqui neste mundo apenas de passagem. Veja o que está escrito no livro de Hebreus 11:16: “Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade.” Que maravilha será estar neste lugar onde a paz e a harmonia reinarão!

Por fim, te convido a considerar o exemplo de Jesus, a maneira como Ele enfrentou as adversidades e injustiças quando neste mundo viveu. Todo verdadeiro cristão encontra na pessoa de Cristo forças para suportar/superar os momentos difíceis, lutando sempre corretamente e na certeza de que seus esforços não serão em vão.

“O governo sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todo lado os abusos — extorsões, intolerância e abusiva crueldade. Não obstante, o Salvador não tentou nenhuma reforma civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem condenou os inimigos da nação. Não interferiu com a autoridade nem com a administração dos que se achavam no poder. Aquele que foi o nosso exemplo, conservou-Se afastado dos governos terrestres. Não porque fosse indiferente às misérias do homem, mas porque o remédio não residia em medidas meramente humanas e externas. Para ser eficiente, a cura deve atingir o próprio homem, individualmente, e regenerar o coração”. (O Desejado de Todas as Nações, 358).

terça-feira, junho 18, 2013

Manifestações sociais no Brasil e o contexto bíblico

As manifestações organizadas e sistemáticas em vários pontos do Brasil não podem ser desconsideradas e nem lidas apenas sob um ponto de vista. Vários são os fatores que proporcionam essa nova realidade em um país que sempre foi caracterizado por um povo passivo diante de injustiças sociais. E isso tudo é sintomático. Não se trata de algo casual ou descontextualizado. A mídia convencional não tem condições de minimizar os efeitos disso, pois a tecnologia fez com que qualquer pessoa, via seus perfis pessoais na Internet e equipamentos móveis, reportasse o que tem ocorrido há alguns dias em todo o País.

Vamos, porém, a alguns aspectos que podem falar sobre a origem disso. Há uma forte e crescente insatisfação de uma parte dos brasileiros com a corrupção generalizada nas instituições políticas e partidárias formais. A popularização do uso de redes sociais virtuais também colabora para que seja mais fácil chamar a mobilização de um grande número de pessoas (mais de 60 mil se somarem todos os pontos de manifestações). As más notícias sobre inflação dos preços dos produtos e serviços e risco de perda de poder de consumo também ajudam a compor um cenário geral de descontentamento popular.

Mas quero olhar sob outro prisma essas manifestações. A Bíblia deixa claro que todos são livres para se expressarem da maneira que desejarem. Deus concedeu o livre arbítrio, ou seja, a possibilidade real de decisão autônoma sobre a vida. E quem participa de manifestações assim tem todo o direito de caminhar pacificamente em prol de uma causa na qual acredita. Há liberdade, também, para os que preferem realizar caminhadas de oração e compreendem que também estão agindo em prol do seu semelhante.

Violência – A Bíblia, no entanto, condena a violência contra pessoas ou mesmo patrimônio público e privado. Em Provérbios 10:6 é dito que “sobre a cabeça do justo há bênçãos, mas na boca dos perversos mora a violência” (versão Almeida Revista e Atualizada). Nada justifica destruir algo que é de todos ou mesmo colocar em risco a vida do semelhante. E, por mais que os líderes das manifestações aleguem, a existência desse tipo de ação sempre abrirá espaço para algum tipo de violência. Tanto da parte dos manifestantes, quanto da parte da polícia que inevitavelmente vai agir para reprimir o que considerar ameaça à segurança pública.

O palco – Li alguns textos interessantes da escritora norte-americana e uma das fundadoras da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ellen White, a respeito desse assunto. E percebo como realmente profeticamente já se falava sobre o fato de as grandes cidades se tornarem palco de ações como essas manifestações. Textos do século retrasado ou passado são bastante atuais. No livro Testimonies for the church é dito que “não há muitos, mesmo entre educadores e estadistas, que compreendam as causas em que se fundamenta o presente estado da sociedade. Os que detêm as rédeas de governo não são capazes de solver o problema da corrupção moral, da pobreza, do pauperismo (miséria e extrema pobreza) e da criminalidade crescente. Estão lutando em vão para colocar as operações comerciais em bases mais seguras. Se os homens dessem mais atenção aos ensinos da Palavra de Deus, encontrariam solução para os problemas que os assoberbam”.

As grandes cidades do mundo são e ainda serão palco de muitas tragédias sociais como as que assistimos preocupados no Brasil. Mas em vários outros países isso tem ocorrido regularmente. E infelizmente pouco se vê em termos de avanços sociais a partir desses embates com repercussões quase sempre violentas. Em outros livros, Ellen White aconselha as pessoas a viverem fora dos grandes centros, mas a se envolverem com a missão evangelizadora nas grandes cidades. Parece um paradoxo, mas não é. Os cristãos, que se pautam pela Bíblia Sagrada, devem trabalhar para levar a mensagem divina a todos, inclusive nas grandes cidades. Por outro lado, a vida em lugares mais afastados oferecerá melhores condições de saúde mental e física.

O que as grandes cidades talvez precisem tanto não são passeatas, originalmente pacíficas, mas que dão margem em seu entorno a vandalismo e violência generalizada. As grandes cidades precisam de uma intervenção de Deus. E isso se dará por meio de pessoas realmente motivadas pelo Espírito Santo que deverão fazer a diferença na sociedade. Mas e as injustiças sociais desse mundo? Ao que tudo indica e podemos ver, são consequência do pecado e não irão cessar, nem pela realização de passeatas ordeiras, muito menos porque alguns estão quebrando tudo o que vem à frente ou colocando fogo em veículos. Serve para nossa reflexão. O conflito é outro…

Por Felipe Lemos, jornalista.

terça-feira, junho 04, 2013

Ministério da Saúde glomouriza prostituição

Com o objetivo de reduzir o estigma da prostituição e a associação feita entre as profissionais do sexo e doenças como a aids, o Ministério da Saúde lançou, no último fim de semana, uma campanha para dar visibilidade e respeito às prostitutas. Feita pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a mobilização comemorou o Dia Internacional das Prostitutas em 2 de junho com panfletos e vídeos protagonizados por mulheres que trabalham com o sexo. Em um deles, a frase “Eu sou feliz sendo prostituta” ganha destaque. O material, elaborado em uma oficina de comunicação em saúde em João Pessoa (PB), estará circulando na internet até dia 2 de julho. A campanha homenageia ainda Rosarina Sampaio, fundadora da Federação Nacional de Trabalhadoras do Sexo, que morreu no último dia 25 de março. 


Nota: Uma coisa é valorizar a mulher (ser humano) que, por um motivo ou outro, acaba enveredando pelo caminho da prostituição. Outra é valorizar a prostituta. Como o governo pode glomourizar uma “profissão” que avilta a dignidade feminina? Como pode enaltecer uma “profissão” que expõe pessoas aos riscos inerentes ao sexo promíscuo e a todas as consequências deletérias da prostituição para a sociedade? O Ministério da Saúde já vem fazendo algo parecido em suas campanhas pelo sexo seguro durante o Carnaval; campanhas que, em lugar de promover o verdadeiro sexo seguro (no contexto do casamento monogâmico heterossexual), ajudam a difundir a promiscuidade e um comportamento que deixa sequelas não apenas físicas (as menos piores), mas emocionais e espirituais. É mais um desserviço estatal.[MB] 

sexta-feira, maio 24, 2013

A Ciência e a Revelação

“Diz o insensato no seu coração: Não há Deus.” Salmo 14:1

“Há homens que pensam ter feito maravilhosas descobertas na ciência. Eles citam as opiniões de eruditos como se as considerassem infalíveis, e ensinam as deduções da ciência como verdades que não podem ser contestadas. E a Palavra de Deus, que é dada como lâmpada para os pés do viajante enfastiado do mundo, é julgada por esse padrão e achada em falta.

“A pesquisa científica em que esses homens se acham empenhados demonstrou ser um laço para eles. Obscureceu-lhes a mente, e eles se desviaram para o ceticismo. Têm uma sensação de poder e, em vez de olhar para a Fonte de toda sabedoria, eles se gloriam no conhecimento superficial que talvez tenham obtido. Exaltaram sua sabedoria humana em oposição à sabedoria do grande e poderoso Deus, e ousaram entrar em conflito com Ele. A Palavra inspirada declara que esses homens são ‘insensatos’.

“Deus tem permitido que uma torrente de luz irradie sobre o mundo nas descobertas na ciência e na arte; quando, porém, supostos cientistas falam e escrevem sobre esses assuntos meramente do ponto de vista humano, certamente chegam a conclusões erradas. Os maiores intelectos, se não forem guiados pela Palavra de Deus em suas pesquisas, ficarão desnorteados em suas tentativas para descobrir as relações da ciência e da revelação. O Criador e Suas obras estão além da compreensão deles; e como não conseguem explicá-los pelas leis naturais, a história bíblica é considerada duvidosa. Os que duvidam da veracidade dos relatos do Antigo e do Novo Testamentos serão levados um passo além e duvidarão da existência de Deus; e então, tendo abandonado sua âncora, irão de encontro às rochas da incredulidade. Moisés escreveu sob a orientação do Espírito de Deus, e as teorias geológicas corretas jamais alegarão terem sido feitas descobertas que não podem ser harmonizadas com as declarações dele. A ideia em que muitos tropeçam, a saber, que Deus não criou a matéria quando trouxe o mundo à existência, limita o poder do Santo de Israel.

“Muitos, quando são incapazes de medir o Criador e Suas obras por seu imperfeito conhecimento da ciência, duvidam da existência de Deus e atribuem infinito poder à natureza. [...] A Bíblia não deve ser provada pelas ideias dos homens de ciência, mas a ciência é que deve ser submetida à prova desse padrão infalível.”

(Ellen G. White, Signs of the Times, 13 de março de 1884)

Papa Francisco e a salvação pelas obras

O papa Francisco balançou algumas mentes religiosas e ateístas ao declarar que todos foram redimidos através de Jesus, incluindo ateus. Durante sua homilia na Missa de quarta-feira (22) em Roma, ele enfatizou a importância de “fazer o bem” como um princípio que une toda a humanidade, e uma “cultura de encontro” para apoiar a paz. Usando um texto do evangelho de Marcos, o papa explicou como os discípulos de Jesus ficaram desapontados quando alguém fora de seu grupo estava fazendo o bem, de acordo com relatório da rádio do Vaticano. “Eles reclamam”, disse o papa em sua homilia, porque dizem: “Se ele não é um de nós, não pode fazer o bem. Se não é do nosso grupo, não pode fazer o bem.” E Jesus os corrige: “Não o proíbam, deixem-no fazer o bem.” Os discípulos, explica o papa, “eram um pouco intolerantes”, ensimesmados na ideia de possuírem a verdade, convictos de que “aqueles que não têm a verdade não podem fazer o bem”. Isso estava errado... Jesus amplia o horizonte. Segundo o papa, “a raiz da possibilidade de fazer o bem – que todos nós temos – é a criação”.


segunda-feira, maio 20, 2013

150 anos da Igreja Adventista (2)

Neste vídeo de apenas 1 minuto, o Pr. Reinaldo Siqueira, reitor do Seminário Adventista Latino-americano de Teologia, explica um pouco da formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Confira neste link.

150 anos da Igreja Adventista

O Pr. Erton Köhler, líder sul-americano adventista, fala dos 150 anos de organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Clique aqui e assista o vídeo.


segunda-feira, maio 06, 2013

Galvão Bueno e Jô Soares: Como controlar o pensamento e os sentimentos.


“Tem uma coisa que me incomoda quando você tá narrando: é quando você narra o que o jogador ou o piloto está pensando. Isso me dá um nervoso”, comentou Jô Soares em seu talk show. “Você não pode pretender ser mais importante que a imagem porque aí cai no ridículo, mas tem que tentar passar para o telespectador uma informação paralela”, tentou argumentar Galvão Bueno. “É, você tem razão. Nunca mais vou tentar interpretar o pensamento de ninguém”, desistiu o narrador mais famoso do Brasil, admitindo no “Programa do Jô” de sexta-feira, 3 de maio.
Galvão
Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno
Agora desejamos que você pense um pouco sobre a possibilidade de controlar seus pensamentos. Veja as dicas:
DUVIDAR – tudo o que você crê, o controla. Duvide de tudo em que você crê e que o perturba. Duvide que você não consiga superar seus conflitos, suas dificuldades, seus desafios. Duvide das mentiras de seus pensamentos negativos. Diga a si mesmo: “Eu não consigo AINDA…
CRITICAR – critique cada ideia pessimista, preocupação excessiva e pensamento antecipatório. Cada pensamento negativo deve ser combatido. Seu “eu” tem que deixar de ser passivo, tem de criticar seus pensamentos que produzem sofrimento. Pense no amanhã só para planejar, mas não para ficar ansioso.
DETERMINAR – determine ser alegre, seguro, forte, não ser escravos dos seus conflitos, dos remédios. Primeiro você duvida, depois critique e então determine-se a agir com positividade. Determine o que você quer pensar e sentir.
RENOMEAR – os pensamentos exageradamente ruins, dolorosos, preocupantes que você tem podem ser falsos sinais da sua mente, sintomas de uma desordem, mas não é você todo. Você até pode pensar neles! Eles não são você de maneira que não sobra mais nada.
REATRIBUIR – estes pensamentos perturbadores são frutos de circuitos cerebrais com defeito. Refletem um mau funcionamento do seu cérebro, e não uma real necessidade de fazer o que eles mandam, ou algo que terá que acontecer.
REFOCAR – volte a atenção para longe dos pensamentos doentios, e concentre-se num comportamento construtivo. Mude o foco onde você costuma colocar sua mente, colocando-a em algo melhor.
REVALORIZAR – dê um novo valor a estes pensamentos e talvez compulsões, percebendo que eles não têm nenhum valor intrínsico e nenhum poder neles mesmos que obrigam você a ter que agir como eles indicam.
LIDANDO COM OS SENTIMENTOS
O desafio é:
1) Submeter a emoção ao controle do “eu”, ao governo da sabedoria.
2) Ser livre para sentir, mas não prisioneiro dos sentimentos.
3) Dar um choque de lucidez ou inteligência nos nossos medos, angústias, tristezas, agressividade, impulsividade.
4) Desenvolver a mansidão, tranquilidade, tolerância, serenidade, bondade, gentileza.
5) Superar a emoção que gera sofrimento psíquico.
6) Reciclar as emoções que bloqueiam a inteligência e nos fazem reagir sem pensar.
7) Manter-se jovem na mente.
O sentimento pode ser dominado, mas não plenamente. Se você quer ser uma pessoa 100% equilibrada emocionalmente, desista, não conseguirá. Só Jesus conseguiu isto em Sua humanidade.
Pensamento
As emoções ou sentimentos flutuam. Mudam assim como o tempo atmosférico. A emoção é mais difícil de controlar do que os pensamentos. Ela é ilógica. A emoção pode produzir ganhos e perdas importantes. Alguém o ofende e estraga sua semana. Alguém lhe faz uma critica e você fica com insônia. Alguém lhe trai a confiança e talvez nunca mais a reconquista plenamente, porque fica uma emoção de dúvida no fundo da alma. Jesus disse que não há dois senhores. Ou você aprende a dominar suas emoções, ou elas o dominarão. Leia Efésios 4:26. Reis e presidentes dominaram o mundo e países, mas não a si mesmos, como por exemplo, Davi, Saul, Salomão, Bill Clinton, Getúlio Vargas e outros.

O modelo educacional das sociedades modernas está falido, pois desconhece essa lei fundamental da qualidade de vida. Os jovens são ensinados durantes anos a resolver os problemas da matemática, mas não seus problemas existenciais. São ensinados a enfrentar as provas escolares, mas não as provas da vida: as rejeições, as angústias, as dificuldades. São ensinados a conhecer as entranhas dos átomos, mas não seu próprio ser (Augusto Cury, “12 Semanas para Mudar Uma Vida”, p. 118, 2010).
COMO SURGEM AS EMOÇÕES E COMO DOMINÁ-LAS?

Elas surgem das cadeias de pensamentos produzidas pelo processo de leitura da memória realizado em milésimos de segundos.
PENSAMENTOS  -  SENTIMENTOS  -  AÇÕES
Toda vez que você está sentindo algo, primeiro ocorreu um pensamento, mesmo que não tenha percebido. Quando você acorda de mau-humor, irritado, deprimido, é porque antes de despertar sua mente leu a memória e criou cadeias de pensamentos perturbadores em seus sonhos que excitaram a emoção e geraram aquele humor ao acordar.
Certas pessoas sentem tristeza ou ansiedade em certas horas do dia. Muitos relatam sentir tristeza ao entardecer. O que é isso? Quando diminuem o ritmo de atividades, há pensamentos que querem vir à tona, as janelas da memória se abrem, os pensamentos podem, então, vir à tona, e com eles o desconforto emocional. Se você assiste um filme de terror, sabe que aquilo é um filme, que a cena que está vendo foi filmada e que havia ali câmeras, produtores, pessoal de suporte, cenários, luzes, mas abre-se uma janela emocional em sua mente, e seus medos do passado surgem, mesmo assim.
O “eu” deve sair da plateia, ir até o palco e dirigir a peça dos pensamentos e emoções! Uma grande parte da sociedade está vivendo sem a administração do “eu” saudável, e habituou-se a seguir os impulsos. Para administrar as emoções os procedimentos são também os sete citados antes.
Duvide de seus sentimentos. Duvide do conteúdo doentio das suas emoções. Questione os motivos de sua reação. Critique sua ansiedade e nervosismo. Exija de si mesmo ser livre naquele momento e não presa dos seus sentimentos. Se você não atuar, criticando, duvidando do que surge como pensamentos e sentimentos perturbadores, suas emoções tomarão conta de sua vida, daí você vai, talvez, ficar de médico em medico, de remédio em remédio, sem bom resultado duradouro.
Uma emoção insatisfeita exige muito para ter pouco. Uma emoção saudável, como a de Jesus, faz muito do quase nada. Você tem escutado as maritacas voando pelo céu da cidade? Não fuja das suas dores emocionais. Se fugir, elas se tornarão um monstro para você. Elas não irão matar você. Leia 1 Coríntios 10:13. Enfrente seus sentimentos, com humildade, mas com firmeza. Deus quer ajudar você a domesticar estas emoções como se domestica um animal.
Quando somos abandonados pelo mundo, por uma pessoa, a solidão é superável. Mas quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável. Pense antes de reagir com sentimentos descontrolados diante de uma ofensa ou uma situação tensa. Reflita: Até que ponto isto é importante? Não dá para apagar o passado, mas dá para não deixar que ele nos perturbe mais como perturbava antes. Para isto você tem que treinar aqueles sete passos.
Fonte:
J.Washington
Dr. César Vasconcellos

(texto baseado no livro “12 semanas para mudar uma vida” de Augusto Cury, cap. 5 e 6, 2010; do livro “The Mind and the Brain – Neuroplasticity and the Power of Mental Force” de Jeffrey M. Schwartz e Sharon Begley, 2002; na Bíblia, em ideias de Ellen G. White e minhas próprias ideias)