sexta-feira, novembro 26, 2010

Evento imperdível em Alvorada neste domingo...


segunda-feira, novembro 22, 2010

O exemplo da educação adventista

Em meio a todo o alvoroço na reforma da educação, o sistema escolar adventista do sétimo dia pode parecer um lugar inesperado para procurar modelos para melhorar o desempenho dos alunos. Mas ao educar a mente, o corpo e o espírito, as escolas adventistas superam a média nacional através de todas as demografias. Ultimamente, a reforma de educação tem estado no centro do palco à medida que os americanos lutam para fechar o frequentemente criticado gap de êxito. Mas calmamente em nosso meio o segundo maior sistema escolar cristão no mundo tem estado firmemente superando a média nacional – através de todos os dados demográficos. O currículo holístico (integral) dos adventistas do sétimo dia serve como um modelo para superar essa lacuna – a disparidade no desempenho acadêmico entre estudantes de baixa renda e de minoria e seus colegas nas comunidades de alta renda. Mas, ainda mais, ele mostra como estreitar a lacuna entre a mente, o corpo e o espírito, verdadeiramente educando os alunos para o sucesso.

Agora, eu não estou advogando para que a instrução religiosa seja incluída no currículo escolar. Pelo contrário, o que a minha pesquisa indica é que a aprendizagem holística – uma educação que não ergue barreiras artificiais entre as disciplinas e entre a mente, o corpo e o espírito – realmente resulta em maior desempenho do aluno.

As escolas adventistas superam suas concorrentes

Desde 2006, como parte do estudo Cognitive Genesis (estudo da Gênese Cognitiva), dois colegas e eu reunimos dados sobre mais de 50 mil alunos matriculados nas escolas adventistas do sétimo dia. (Desconhecida para muitos, a Igreja Adventista opera um sistema escolar cristão que, em tamanho, fica atrás somente das escolas paroquiais católicas romanas.) Enquanto temos acreditado há muito tempo na efetividade da abordagem holística que as escolas adotam, queremos quantificar, empiricamente, quão bem os alunos das escolas adventistas se saem.

Mesmo nós ficamos surpresos com os resultados. Nosso estudo de quatro anos e com financiamento independente mostrou que os alunos em escolas adventistas superaram seus pares na média nacional em cada área.

Entre 2006 e 2010, meus colegas e eu analisamos pontuações de testes de 51.706 alunos, baseados no Iowa Test of Basic Skills para as séries 3-8, no Iowa Test of Educational Development para as séries 9 e 11, e o Cognitive Test Abilities para todas as séries, assim como pesquisas preenchidas pelos alunos, pais, professores e administradores escolares.

Em cada categoria, os alunos que frequentam as escolas adventistas pontuaram mais alto que a media nacional. Eles também pontuaram mais alto que seu êxito esperado baseado na habilidade individual – um fator que poucas escolas medem.

Um dos achados mais dramáticos é que os alunos que se transferiram para escolas adventistas viram uma melhora marcante no desempenho acadêmico. Quanto mais anos um aluno frequentou a escola adventista, mais seu desempenho melhorou.

Condições socioeconômicas e financiamento não são fatores determinantes

Um cético poderia argumentar que as escolas particulares como essas dirigidas pelos adventistas são compostas principalmente por alunos saudáveis e de classe média alta; consequentemente, a razão do desempenho mais alto. Não é assim. Nossa pesquisa mostra que os dados demográficos das escolas adventistas estão mais perto daqueles das escolas públicas, com alta diversidade econômica e socioeconômica. A matrícula é aberta, o que significa que os alunos são admitidos sem o tipo de seleção de habilidade que muitas outras escolas particulares aplicam. Na América do Norte, a Igreja Adventista administra quase mil escolas, muitas das quais são pequenas e rurais. Não encontramos relação entre o tamanho da escola que os alunos frequentavam e o desempenho.

De modo significativo, nesta época de orçamentos decrescentes para as escolas públicas, não encontramos nenhuma ligação entre gasto por aluno e rendimento do aluno. A pesquisa feita por Dave Lawrence, aluno da graduação na Universidade La Sierra, em Riverside, Califórnia, indica que alunos em escolas adventistas que gastam de 2.000 a 4.000 dólares por aluno estão quase no mesmo nível de rendimento que alunos em escolas que gastam 12.000 dólares por aluno. O Sr. Lawrence não encontrou correlação significativa entre o orçamento da escola e a realização do aluno.

As vantagens de uma abordagem holística

Então como explicamos a vantagem adventista? Acreditamos na abordagem holística que essas escolas adotam – um compromisso de educar a mente, o corpo e o espírito. Ao contrário das escolas públicas, as escolas adventistas em todo o país têm um currículo padrão. Essa abordagem inclui os “três Rs” tradicionais com ênfase no desenvolvimento espiritual e físico. Há uma coerência e uma ligação entre as escolas adventistas que não existem com frequência em outros sistemas.

Alguns dos maiores indicadores da realização do aluno, de acordo com modelos estatísticos que desenvolvemos, incluem se os alunos têm uma percepção espiritual positiva, se têm um relacionamento saudável com seus pais, e se cuidam de sua própria saúde. Essas são atitudes que podem ser cultivadas e apontam para a importância de uma abordagem holística da educação.

Nos últimos anos, a Igreja Adventista tem sido assunto de muita fascinação pública por causa do seu foco na saúde, longevidade e integridade. (O canal PBS [Public Broadcasting Service] exibiu um documentário no início deste ano, “Os Adventistas”, e o livro The Blue Zones [As Zonas Azuis] foi publicado em 2008.) Mas nossa pesquisa mostra que a educação adventista também pode ser um laboratório de aprendizagem, mostrando como estudantes do jardim da infância até o terceiro ano do ensino médio podem ultrapassar as expectativas.

A verdadeira reforma do sistema de escolas públicas precisará de trabalho árduo e inovação, mas os adventistas dão um exemplo que pode ajudar os reformadores a apertar o botão de “reset” (reiniciar). Eliminar as barreiras artificiais entre os sujeitos e ajudar os alunos a verem o link entre como eles vivem e como aprendem são passos fundamentais, mas cruciais, para estabelecer a fundação para a verdadeira reforma.

(Elissa Kido é professora de educação na Universidade La Sierra, The Christian Science Monitor)

quarta-feira, novembro 10, 2010

“Swing universitário” é pecado maquiado

Primeiro foi o forró, depois o sertanejo. Agora, a nova moda entre os universitários de São Paulo são as festas em casas de swing. Mais por curiosidade que por vontade de experimentar, jovens estudantes estão trocando as casas noturnas convencionais pelas “baladas liberais”, que oferecem, para além da pista de dança, cabines e um grande labirinto escuro onde o sexo e a troca de casais rolam soltos. O fenômeno tem feito tanto sucesso que o Enigma Club, em Moema, instituiu a noite universitária, às quintas-feiras, em que os estudantes pagam meia-entrada. De R$ 74 o casal, para R$ 37 a meia, tudo consumível. Com RG falsificado, Marina, Flavia e Andressa, 17, debutavam no mundo do suingue na última quinta. Era uma festa de Halloween. “Vim por curiosidade. A balada é boa, a música é legal, mas não curti muito o clima lá dentro”, dizia a “caloura” Flavia - que foi com mais seis amigos, dois veteranos - ao sair do recinto onde acontecem as trocas de casais.

Além do Enigma, Inner Club e Nefertiti, todos em Moema, são os pontos de encontro favoritos dos jovens “swingers” atualmente. Não fossem os mastros de pole dance no meio da pista, o Enigma passaria por uma casa noturna qualquer. Mas logo se percebe a movimentação defronte a uma porta no fundo da casa, onde um segurança controla a entrada de casais. Homem sozinho não entra, e mulher sozinha também não sai.

O primeiro ambiente tem várias cabines com luzes vermelhas, algumas revestidas com vidro, outras com uma tela de madeira vazada. Mais à frente, um labirinto escuro. Ouvem-se gemidos, gritos, sons de tapas e avisos esparsos de que “sem camisinha, não” ou “desencosta, que eu não gosto de macho, não”.

“Em geral venho com meu amigo e um casal. Mas não trago minha namorada aqui, não. Minha mente não é tão liberal assim”, conta o “veterano” Leonardo, 25, que levou cinco “calouras” ao Enigma e que frequenta o meio há cinco anos. Ele diz não gostar da balada universitária, justamente porque atrai muitos curiosos. “Vi pela cara dessas meninas que trouxe aqui hoje que não ia rolar nada.”

Se muitos vão no embalo, há aqueles que experimentam e viram frequentadores. Carla, 21, estudante de engenharia da Faculdade Mauá, é uma dessas. “Venho para transar. Fico na pista só para observar o movimento e ver quem me interessa”, diz.

Mário Levi, diretor de marketing de cinco baladas, entre elas o Clube Taboo, no Brooklin (zona sul) e no Guarujá, afirma que o swing está tirando seus clientes. “O pessoal do swing teve uma sacada de marketing, que é transformar o nome em balada liberal. Isso se tornou uma coisa descolada. E hoje há uma tendência ao imediatismo no mundo todo. As pessoas querem se conhecer e resolver ali mesmo.”

(Folha.com)

Nota: Quando se tem dinheiro e mais “privilégios sociais”, o pecado é mascarado com nomes mais “suaves”. Roubo vira desvio de verbas. Libertinagem vira “swing”, ou melhor, “balada liberal”. E assim por diante. Sem Deus, o ser humano é apenas uma casca envernizada (às vezes pela cultura) cujo interior é podre. “Amantes dos prazeres” da carne constituem outro sinal da brevidade da volta de Jesus (cf. 2Tm 3:1-4). Aliás, como tenho dito aqui no blog, nossa dívida com Sodoma e Gomorra só vai aumentando.[comentário de Michelson Borges]