Os discípulos preparavam a Páscoa, sob a liderança de Pedro e João. Constava
de Pães sem fermento, suco de uva e principalmente, do sacrifício do Cordeiro
Pascal, cuja carne era comida assada no fogo e o sangue era espargido nos
umbrais da porta. Na ausência de um servo e da falta de iniciativa dos doze
apóstolos, Jesus lavou os pés de todos, dando um eterno exemplo de humildade e
serviço. Institui assim, no lugar da Páscoa, a Santa Ceia e o Ritual do Lava
pés.
Após a Ceia, Jesus pregou o sermão que está no capítulo 14 de João, no
qual prometeu que depois de prepara moradas para os fiéis, na casa do Pai,
voltaria para buscar os Seus discípulos. Prometeu também enviar o Espírito
Santo, o outro Consolador, como Ele mesmo, para estar sempre com eles. Depois foram
para o jardim Getsêmani. Sozinho ali Jesus tomou o cálice amargo da agonia,
sabendo que logo seria maltratado e morto.
Amigo, Jesus sofreu por nos amar. No horto sofre em agonia,
apegando-se ao Pai em oração. “Pai, se possível, passa de Mim este cálice” (Mateus
26:35). Poderia abandonar este mundo à sua sorte e voltar para Seu trono de
glória no céu, mas segue em frente. Tamanha foi Sua angústia “que o Seu suor se
tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra” (Lucas 22:44).
Sim, a atitude de Cristo na quinta-feira da paixão está resumida em
João 13:1, “sabendo Jesus que Sua hora de passar deste mundo para o Pai tinha
chegado, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Ao
lavar os pés dos discípulos Jesus dava uma demonstração do Seu amor
incondicional pelos discípulos; ao partilhar a ceia com eles demonstrava grande
amor. O pão era símbolo do Seu corpo oferecido para nos salvar. Ao sofrer a
angústia e agonia no Getsêmani Jesus estava ainda indo até as últimas consequências
por amor a nós.
Decida amar a Jesus hoje mesmo!
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