sexta-feira, janeiro 14, 2011

Ano novo; velhos acontecimentos.

Na última quarta-feira, 12 de janeiro, completou um ano em que o mundo parou diante da maior tragédia da história, segundo a ONU: o terremoto do Haiti. Além de ter destruído quase por completo este pequeno país, vitimou mais de 200 mil pessoas. Depois de um ano, infelizmente, pouco se fez para mudar a triste realidade enfrentada pelos haitianos. A pobreza que já era grande aliada ao caos causado pelo terremoto, além da falta de apoio dos países que inicialmente prometeram ajudar, faz com que a vida seja muito difícil por lá. Como se isso não bastasse, a cólera já vitimou mais de 3.500 pessoas. Outras 157 mil estão infectadas.

Os personagens mudam, mas o cenário de destruição é praticamente o mesmo. Coincidentemente, na data que lembra um ano de uma grande tragédia (no Haiti), enxurradas de notícias dão conta que uma grande catástrofe atinge o Rio de Janeiro/RJ. As imagens são catastróficas. Em segundos casas e carros eram arrastados pelas enchentes, deixando por terra muitas cidades. Há poucos dias
escrevi sobre o fato de a cada inicio de ano, ultimamente, apesar dos desejos de prosperidade, saúde e felicidade, o que se percebe é o contrário: destruição e muita tristeza. Acompanhando as cenas destra tragédia e o depoimento de pessoas que perderam ente queridos e tudo que possuía, foi impossível não me emocionar. Afinal, são seres humanos como você e eu que estão sofrendo. Aliás, me referi apenas a um lugar, mas há outros estados e municípios sofrendo com excesso de chuvas ou a falta dela. Também há países (Austrália, Alemanha, Sri Lanka, EUA) sendo castigados pelas enchentes ou nevascas. Quanta coisa, não?!

Contraste
Enquanto uns sofrem por conta do ocorrido, e equipes de resgates tentavam socorrer as vítimas, milhares de pessoas se aglomeravam no Estádio do Flamengo, também no Rio de janeiro, para receber um ídolo do futebol – Ronaldinho Gaúcho. Recém-contrato numa das maiores “novelas” do futebol brasileiro, Ronaldinho foi apresentado oficialmente a pelo menos 20 mil torcedores, segundo estimativa da Polícia Militar, numa grande festa organizada pela direção do clube.

Que grande contraste! Como seria diferente [melhor] se as pessoas se importassem mais umas com as outras. Não sei o quanto foi gasto neste evento que reuniu vários músicos, mas, imagine se este valor fosse destinado para ajudar os desabrigados! Estive a pensar em formas de ajudar e, logo, me perguntava: será que os deputados e demais autoridades políticas do país (embora a maioria de férias) estão atentos a esta tragédia? Será que estariam dispostos a abrir mão dos altos salários (ou parte deles) que passam a receber a partir deste mês para ajudar as vítimas?

É... O Mundo de Hoje vai de mal a pior. Tem sido difícil se acostumar com tantas notícias de sofrimento. A despeito desses lamentáveis relatos e de os brasileiros serem conhecidos como povo solidário, muitas pessoas não dão a menor importância para o que ocorre à sua volta. A Bíblia nos ajuda a entender este comportamento: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 24:12).

Profecia
A escritora Ellen G. White, no livro Eventos Finais (CASA), fala a respeito de calamidades e muitos outros acontecimentos que tomariam espaço no final da história deste mundo. Veja trechos selecionados de seus escritos
clicando aqui.

Um comentário:

Ricardo dos Santos disse...

Bem, diante do exposto, posso afirmar com toda a certeza - Jesus esta voltando, amém!
Mas, comentando um pouco mais sobre os gastos elevados que os times fazem, nesse caso o Flamengo; para apresentar um jogador e sem falar no salário deles. Um horror e um desrespeito a classe sofrida da sociedade.
O correto seria eles pegarem esse jogador e fazerem um obra social, quantas familias não poderiam serem auxilias com aquele dinheiro que eles queimaram em algumas horas? Eis a questão...