O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, esperou até o último minuto. A esperança era de que as Coréias entrassem uma após a outra, e não separadas. A data era singular: oito do oito de dois mil e oito. Ela marcava a abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, em sua 26ª edição da era moderna. Porém, quando o presidente da China Hu Jintao declarou aberto o maior acontecimento esportivo do planeta, 91 mil pessoas no estádio Ninho do Pássaro veriam, horas depois, os dois países desfilando separados pela arena central, para desapontamento de cerca de 1 bilhão de pessoas que assistiram ao evento pela tevê e internet...
A China esperou, mas não foi desta vez que os 60 atletas da Coréia do Norte e os 260 da Coréia do Sul puderam entrar como irmãos. Nesse ponto, a perfeição, a arte, os fogos, o espetáculo, foram vencidos por impasses diplomáticos e pela intolerância.
A esperança é uma virtude. O mundo nutre a expectativa de ver no futuro próximo os dois países desfilarem, lado a lado. Isso já ocorreu no passado. Aconteceu nos Jogos de Sydney-2000 e de Atenas-2004, portanto, antes que as relações diplomáticas se deteriorassem.
Além de virtude, a esperança é uma atitude. Oito países da América do Sul se preparam para uma grandiosa manifestação de esperança. A data também será singular: seis do nove de dois mil e oito. Vai entrar para história por marcar no calendário civil a distribuição de 45 milhões de impressos do Brasil a Argentina, do Equador a Bolívia, do Chile ao Peru, passando pelo Paraguai e o Uruguai.
O mundo espera pela breve volta de Cristo Jesus. Viva com esperança. Essa campanha tem site em dois idiomas, português e espanhol, com materiais, informações e atendimento online. Será mobilizada por mais de 2,5 milhôes de voluntários. Tudo organizado para alcançar pessoas que buscam na esperança uma razão maior para viver.
(Jael Eneas, pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia)
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