
Enquanto vários países investem bilhões de dólares em tempo de Copa do Mundo, dificilmente as câmeras de TV voltarão a atenção para as mazelas de um mundo que está aí, escondido debaixo do tapete (e nos estábulos). Um submundo que existe aqui no Brasil, assim como na Etiópia (onde crianças transformaram esgoto em casa), e em quase toda parte. Uma realidade que deixa evidente a impotência (e falta de vontade) humana para resolver o problema da desigualdade, da fome e da miséria. Eis a notícia:
Aos seis meses de idade, o pequeno Gabriel Guimarães Cardoso só conhece um estábulo como casa. Ao lado dos pais, Ingrid Michele Neves Guimarães, 18 anos, e Fábio Cardoso, 25 anos, ele vive entre cavalos e galinhas, desde que nasceu.
Aos seis meses de idade, o pequeno Gabriel Guimarães Cardoso só conhece um estábulo como casa. Ao lado dos pais, Ingrid Michele Neves Guimarães, 18 anos, e Fábio Cardoso, 25 anos, ele vive entre cavalos e galinhas, desde que nasceu.
Os três dividem há dez meses o galpão de teto de zinco e de chão batido com outras quatro pessoas, o carroceiro Reginaldo Machado de Assis, 27 anos, e um casal e a filha de quatro anos.No local, seis galinhas, arreios, uma charrete e as éguas Bragada, Baia e Serena ocupam o mesmo espaço das duas camas, do sofá e do berço de Gabriel.
Dormindo nos pelegos, Reginaldo ganhou a cama de solteiro depois que a mulher e a filha de dois anos foram morar com familiares. Ingrid e Fábio ficam na de casal. Quem não tem onde dormir, se ajeita em dois bancos de madeira forrados com dois pelegos.
- Minha família vive numa situação difícil, mas continuamos juntos - diz Ingrid. "Não temos para onde ir”.
As famílias se conheceram em um terreno invadido, em outubro de 2005. Duas semanas depois, foram despejadas do local pelo Departamento Municipal de Habitação (Demhab) de Gravataí. Sem ter para onde ir, Fábio recorreu ao proprietário da chácara onde está o estábulo, o comerciante e amigo João Carlos Dias, para ficar por uns tempos. Está lá com as outras famílias até agora.
Carpinteiro, Fábio vive de biscates. A mulher vende salgados de porta em porta. Reginaldo faz carretos de carroça. Uma vez por semana, o dono da chácara doa alimentos para as famílias.
- Hoje, não teria condições de pagar um aluguel. Não temos para onde ir - afirma, Fábio.
Ao olhar Gabriel, o carpinteiro tenta esconder a emoção. O filho foi operado de uma má formação no intestino logo ao nascer. Ficou mais de um mês hospitalizado. Para protegê-lo das moscas e dos mosquitos, que insistem em ficar no estábulo, Ingrid utiliza um mosquiteiro. Alheio à precária situação, Gabriel apenas sorri.
- Apenas agradeço por ter onde morar. Melhor do que estar ao relento - afirma Ingrid.
Nota: Só o coração mais insensível não desejaria que Cristo volte logo para acabar com tudo isso!
- Apenas agradeço por ter onde morar. Melhor do que estar ao relento - afirma Ingrid.
Nota: Só o coração mais insensível não desejaria que Cristo volte logo para acabar com tudo isso!
3 comentários:
Oi, Ronaldinho!!! Tá muito show o teu blog, amigo, até comecei um , mas não tenho paciência pra essas coisas, hehe! Saiba que é muito bom trabalhar contigo. Um abraço, amigo!
Oi, Ronaldo,
Gostei bastante, muito oportunas as notícias que tu colocaste. Espero que muitas pessoas acessem e tirem proveito também. Um abraço.
Ronaldo parabens,parabenizo este site, e recomendo para todas as pessoas não somente aquele que precise de salvação, mas todas aquelas que tem amor no coração...
Luciano.
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